Exclusivo: Como otimizar custos na distribuição de produtos congelados

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por Jamille Menezes

Desde a década de 1980, a categoria de alimentos congelados passou a ser cada vez mais comum no cardápio dos brasileiros, principalmente nas famílias de classes média e alta, e em regiões onde é mais intensa a participação das mulheres no mercado de trabalho. De acordo com o estudo “Consumer Watch Express Shopper”, realizado pela Kantar WorldPanel, 61% dos compradores brasileiros optam pelo consumo de pratos congelados. E as pesquisas também indicam que, além disso, os consumidores estão mais exigentes e querem que, além de prático e saboroso, o alimento seja saudável.

Para a consultora Ana Vecchi, da Vecchi & Ancona Consulting, esse mercado cresce na proporção em que o ritmo de vida das pessoas se intensifica. Por isso, como também está aumentando o número de pessoas que moram sozinhas, e que por isso mesmo têm necessidade, cada vez maior, de buscar conveniência, as vendas de produtos prontos ou semiprontos também está aumentando.

“O que se procura cada vez mais é a variedade de itens alimentícios semelhantes aos elaborados de forma caseira, aliados à proposta de oferecer alimentação mais saudável. Também observamos o suprimento da demanda de orgânicos e de produtos livres de glúten e de lacto, ou seja, se está cobrando as indústrias para que respondam a essas exigências do consumidor e passem a oferecer produtos que efetivamente alimentem e cuidem da saúde”, explica Vecchi.

As indústrias já perceberam esse movimento de consumo e estão fabricando produtos voltados para essas necessidades. Por exemplo, a empresa Barbosa & Marques, fabricante dos produtos Regina, percebeu um aumento das vendas da manteiga, resultante da redução do consumo de margarina, que perde mercado à medida que a população toma conhecimento dos malefícios da “gordura trans”.
Segundo Marco Rocha, representante da empresa, o foco da Regina sempre foi oferecer produtos de qualidade. “É muito difícil conseguir desenvolver essa cultura em uma empresa. Mais difícil ainda é conseguir o reconhecimento do mercado.

Neste, há inúmeras oportunidades, e consumidores sensíveis a todas elas”, declara. Foi por isso  que a empresa lançou uma linha zero lactose, composta por Queijo Tipo Cotagge, Creme de Leite e Leite Semidesnatado, pois estava atenta às necessidades do público intolerante a esse componente.

De olho nesse movimento do mercado que busca a salubridade, a Distribuidora Catarinense investiu em produtos congelados de marca própria, a Sefsy, a qual apresenta uma linha com o sabor de Açaí Cremoso com Frutas. “Começamos o planejamento dessa marca em 2007 e vimos que havia possibilidade para lançá-la no mercado. Resolvemos investir e nos especializar, mesmo que a princípio fosse oneroso, pois vimos que para ter qualidade era preciso fazer isso”, diz Joice Catarina Sabatke, diretora de Marketing e Vendas da Catarinense Congelados.

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