Atacado distribuidor acumula crescimento de 4,43% até outubro

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De acordo com pesquisa realizada pela ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração), o setor atacadista distribuidor acumulou até outubro crescimento nominal de +4,43%. Em relação a outubro de 2019, o avanço foi de +6,78%. Já em comparação ao mês de setembro, a alta atingiu +4,07%. A pesquisa é realizada com um grupo representativo de empresas do setor, que fornecem mensalmente seus dados para estudo.

Os dados deflacionados também são positivos e apontam em outubro avanço de +3,18% na comparação com o mês de setembro e de +2,76% na comparação com o mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano até outubro, o dado deflacionado é de +1,40%.

Emerson Destro, presidente da ABAD, destaca que o setor tem conseguido apresentar um resultado consistente de crescimento acima de 3% no acumulado do ano desde agosto, e ressalta que o segundo semestre tem dado indícios, até o momento, de que o crescimento de ´pode chegar até +4%, confirmando o bom momento do setor, impulsionado principalmente pelo desempenho do pequeno e médio varejo que ganhou a preferência do consumidor desde o início da pandemia.

Destro ressalva, contudo, que ainda há muito trabalho pela frente. “Estamos ainda em um momento delicado da economia. Se, por um lado, vemos uma tendência de crescimento se consolidar, tendo ainda a expectativa positiva do tradicional aumento de vendas para o fim do ano, por outro, precisamos levar em conta o fim do auxílio emergencial e o alto desemprego, ambos com impacto significativo na renda das famílias. Isso significa que os esforços extras do setor, no sentido de buscar eficiência nas operações e suporte adequado ao pequeno varejo, devem permanecer.”

Emerson Destro, presidente da ABAD

O presidente da ABAD também voltou a destacar o papel do varejo de vizinhança e da boa parceria com a indústria no desempenho do setor. “Entendemos que o hábito de comprar em estabelecimentos próximos de casa deve permanecer, o que favorece o pequeno varejo de bairro, principal cliente do nosso setor. Da mesma forma, o diálogo estabelecido com a indústria já há alguns anos foi bastante aprofundado nesses meses de pandemia, estreitando ainda mais a nossa parceria, em benefício do varejo independente e do consumidor.”

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