Vendas no e-commerce pelas redes sociais saltaram de 22% para 34% em 2020

O e-commerce foi um dos setores que mais movimentou a economia do País no ano passado. Os negócios online registraram um aumento de 185% entre 2019 e 2020 e, neste cenário, as redes sociais assumiram um papel fundamental: representaram um terço dessas vendas. No último ano, as compras realizadas por intermédio das redes sociais saltaram de 22% para 34%, aponta a 6ª edição do estudo NuvemCommerce, realizado pela Nuvemshop.

O Instagram tem se destacado pela importância na estratégia dos lojistas. Essa rede social já corresponde a 87% das vendas. Dentre todos os empreendedores, 57% afirmam utilizar a ferramenta Instagram Shopping, enquanto a Loja do Facebook é utilizada por 46%. Embora outros canais de venda tenham sido mencionados pelos comerciantes, 21,5% afirmaram que não usam nenhum outro canal além de sua própria loja virtual.

Entre os entrevistados, 96% utilizam o Instagram para divulgação da marca, 80% estão no Facebook e 71% estão no WhatsApp, que apresentou aumento de 13 pontos percentuais em relação ao ano anterior. O TikTok aparece pela primeira vez no levantamento, já utilizado por 15% dos lojistas. No quesito atendimento, o Whatsapp já é adotado por 95%, consolidando-se como principal canal, seguido por Instagram (83,5%), E-mail (51%), Facebook (49,5%), Telefone (42%), Chat on-line (17%) e outros (5,5%).

A parceria com influenciadores digitais é realidade para quase metade dos empreendedores. 39,5% afirmam que fornecem produtos em troca de divulgação, enquanto 8% investem algum valor para isso. No entanto, ainda há espaço para crescimento, uma vez que 33,5% ainda não fizeram ações com os famosos, mas têm interesse. Por outro lado, 19% não pretendem utilizar esta estratégia.

Outro ponto a se destacar é a consolidação das vendas por dispositivos móveis, que representam 71%, e correspondem a um crescimento de 5,4% do total em relação a 2019.

De acordo com Alejandro Vázquez, cofundador e CCO da Nuvemshop, os números evidenciam a mudança do comportamento do consumidor durante a pandemia, uma vez que o e-commerce ganhou novos compradores. “Mais de 10 milhões de pessoas que nunca tinham comprado pela internet antes da pandemia começaram a adquirir produtos pela internet e gostaram, incorporando esse hábito em seu dia a dia. Além disso, quem já estava familiarizado com as compras online começou a encontrar itens diferentes. Isso fez com que a penetração do e-commerce no varejo dobrasse de 5% para 10% em menos de um ano. E é fato que as redes sociais funcionaram e continuam sendo a porta de entrada nesse sentido, ao facilitar o alcance do lojista ao seu consumidor”, afirma.

 

 

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