St Marche e Eataly reduzem mix de importados

As varejistas St Marche e Eataly têm reduzido volume de importados nas prateleiras e revisado portfólio para tentar manter o limite de preços que cobrava dos consumidores antes da disparada do dólar. As compras de marcas estrangeiras têm sido feitas a uma taxa de câmbio entre R$ 3,20 e R$ 3,30 para o dólar – acima de R$ 3,50, o produto tem saído do portfólio, apurou o Valor.

Com as revisões de mix, há produtos com menor espaço nas gôndolas. Ajustes se tornaram mais frequentes neste ano, mas a postura é não reduzir a rentabilidade por causa do dólar mais caro.

A rede de supermercados St Marche, com 20 pontos de venda, e a loja do Eataly, em São Paulo têm repassado para os preços as variações do câmbio, mas sem ultrapassar o limite que o consumidor está disposto a pagar. Isso tem sido feito, pelo menos, a princípio, sem efeito sobre a demanda. O número de consumidores no St Marche subiu 6% no primeiro semestre deste ano, em relação a igual período de 2014.

O comando de St Marche e Eataly, com sócios brasileiros em comum, confirmou os ajustes no portfólio. Perguntado se os custos operacionais estão crescendo em um ritmo acima do orçado, o sócio Victor Leal diz: “Não é verdade. Custos do Eataly não subiram tanto até porque a única pressão maior hoje é energia, mas isso não tem peso tão grande”.

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