Os brinquedos mais baratos, de até R$ 30, perderam espaço em 2013 para produtos mais caros, a partir de R$ 30, que podem custar mais de R$ 100. Estes produtos, que representaram 45,8% dos lançamentos em 2012, se tornaram maioria (55,5%) dos novos produtos que chegaram ao mercado em 2013.
Brinquedos que custam mais de R$ 100 corresponderam a 18,8% dos lançamentos, enquanto produtos de R$ 51 a R$ 100 representaram 14,6%. A faixa de produtos de R$ 31 a R$ 50 liderou lançamentos no ano, com 22,1%.
Segundo Synésio Costa, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), a indústria segue a demanda do consumidor. “O comprador não quer mais um presente simples. O padrão de consumo mudou”, conta.
O presidente da entidade ressalta, porém, que os brinquedos ficaram, na média, apenas 1,74% mais caros no acumulado de 2013, segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) divulgados pela Abrinq. A alta de preço ficou abaixo da inflação média, de 3,88%.
O número de lançamentos foi ligeiramente menor do que em 2012. No total, foram 1,6 mil brinquedos lançados no ano passado, contra 1.659 em 2012.