Empresas que quiserem se manter competitivas terão não apenas que adequar seus processos e meios de comunicação às redes sociais, mas ter presidentes engajados nessas plataformas, informa a Exame.com. É o que aponta um recente estudo da consultoria de mídia social BRANDfog.
A pesquisa, chamada de The Global Social CEO 2014, ouviu 1.000 funcionários de companhias de todos os portes e diversos segmentos nos Estados Unidos e Reino Unido. Para cerca de dois terços (61%) dos respondentes britânicos e três quartos (71%) dos norte-americanos, é fato que uma organização cujos executivos falam sobre seus negócios, marca e valores nas redes é mais confiável do que outras que outras comandadas por pessoas que não têm esse hábito.
De acordo com o levantamento da BRANDfog, tanto nos EUA quando no Reino Unido, mais de dois terços (85% e 75%, respectivamente) dos ouvidos concordam que as redes sociais já se tornaram um instrumento essencial para a estratégia de comunicação e relações públicas dos líderes.
Os especialistas concordam, mas alertam que é preciso ter cuidado com o que e como se compartilha. “Como consumidora, tudo o que eu sinto que é verdade, que está mais próximo de mim, eu tenho tendência a consumir. Mas isso vale para o bem e para o mal. Se eu souber de coisas ruins, me afasto”, diz Fatima Motta, professora da ESPM e da FIA-USP e sócia diretora da F&M consultores. Por isso, segundo ela, executivos e empresas precisam conhecer bem seus clientes, fornecedores e outros públicos de relacionamento.
“O profissional tem que ter discernimento sobre o que ele vai postar, sejam informações mais pessoais ou de marketing empresarial. É importante que se faça uma análise de para onde vai esse conteúdo e qual a mensagem se quer transmitir, que se tenha foco e clareza para definir o que será colocado nas redes”, reforça Fatima Motta.
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