Exclusivo: Como a Martin Brower se tornou uma das principais operadoras logísticas do mundo

Fotografo: Celso Doni

Especializada em soluções logísticas para a cadeia de abastecimento, a norte-americana Martin Brower tem trilhado uma rota de sucesso há quase quatro décadas no Brasil. Por aqui, a empresa detém o posto de distribuidora exclusiva de grandes redes no segmento de food service, como McDonald’s, Bob’s e Subway. Seu trabalho garante o abastecimento de restaurantes e redes de cinema com itens que vão de guardanapos a ingredientes de lanches e pratos. Por ano, a MB distribui mais de 503 milhões de caixas de alimentos para mais de 20.400 restaurantes com 67 centros de distribuição. Em solo brasileiro, a companhia tem oito unidades localizadas nas Regiões Sul, Sudeste e Nordeste.

“O Brasil é uma das operações mais importantes da companhia. Em comparação com os países da América Latina, o mercado brasileiro representa 95% dos negócios”, salienta Marcelo Marinis, diretor-geral Brasil da Martin Brower.

Formado em Administração pela FGV – Fundação Getulio Vargas, em Direito pela Universidade de São Paulo e com MBA pela Kellogg School of Management da Universidade Northwestern, Marinis assumiu o cargo em janeiro de 2014 e, desde essa ocasião, acompanha as particularidades do setor logístico no Brasil. O executivo garante que a empresa tem feito a lição de casa no quesito inovação ao desenvolver ferramentas e serviços específicos para

Fotografo: Celso Doni

cada País onde atua.

“Não realizamos apenas entregas, mas também investimos em um relacionamento de longa data com nossos clientes. Isso explica o atendimento que prestamos a nove grandes redes. A qualidade é o ponto de partida no nosso negócio. Temos a responsabilidade de proteger e assegurar que os produtos do fornecedor cheguem intactos ao cliente”, salienta.

A seguir, o diretor-geral responde, com exclusividade para a revista DISTRIBUIÇÃO, a oito perguntas sobre gestão, operação e perspectivas da Martin Brower no Brasil.

1 – Qual é a posição do Brasil na operação mundial da companhia?
A Martin Brower é uma empresa bem estruturada, o que nos permite promover um crescimento positivo constante no Brasil. Isso pode ser notado na comparação entre o nosso País e os demais países da América Latina, onde o mercado brasileiro representa 95% dos negócios. Não divulgamos o faturamento por país, mas posso ressaltar o resultado do último ano da operação global, que registrou 24 bilhões de dólares.

2 – Como você analisa a operação logística no Brasil em relação a outros países?
Por aqui, tradicionalmente, o que se refere à demanda por serviços é mais barato, e à demanda para produtos, mais caro. No entanto, no maior mercado de alimentação fora do lar – os EUA – ocorre o contrário: o mais caro é o setor de serviços. O Brasil tem suas particularidades, como a deficiência nos modais de transporte. Precisamos criar alternativas para manter o atendimento ao cliente sempre em sintonia com a qualidade e a agilidade, independentemente do que encontramos no meio do caminho. Por isso, o operador logístico deve dominar a realidade da área em que atua e criar estratégias competitivas muito boas.

3 – A MB tem nove clientes no Brasil. Nos próximos cinco anos, essa base deverá aumentar?
Não temos a pretensão de atender a muitas redes. Nosso objetivo é ter um grupo de marcas grandes representativas no cenário do food service nacional. Por exemplo, quando pegamos a conta da Subway, ela tinha apenas 87 unidades no Brasil. Hoje tem mais de 2.000.

Confira as outras cinco perguntas neste link!

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