A suposta ofensiva teria ocorrido após a compra da Kaiser pelo grupo mexicano Femsa, com a Ambev registrando a marca Puerto del Sol para supostamente confundir o consumidor, em 2006. A Ambev foi condenada, em novembro de 2006, pela 7ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo a suspender a comercialização e a publicidade dos produtos identificados pela marca Puerto del Sol.
Após a decisão, segundo a Kaiser, a Ambev teria continuado a agir de forma estratégica para impedir o desenvolvimento da Sol ao lançar a cerveja Puerto del Mar – apontada pela concorrente como versão rebatizada da Puerto del Sol. A nova marca imitaria as características do rótulo e da embalagem da Sol, acusava a Kaiser, o que foi recusado pelo Cade.
A relatora revisora do processo, conselheira Ana Frazão, afirmou que “o lançamento de marca de combate é prática regular” do mercado reconhecida em lei de concorrência. Segundo ela, a Puerto del Sol estava registrada em 50 países e no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) quando da entrada da Sol pela Kaiser.