Ao completar 80 anos de atuação, a Odim planeja que as exportações correspondam a 20% da sua receita no período de um ano, contra os 5% auferidos atualmente. “Exportamos durante muitos anos, mas como nossas linhas de produtos mudaram, preferimos focar mais no mercado nacional, que ainda apresentava algumas lacunas”, conta Alexandre Oderich, diretor da Odim. Para o empresário, a facilidade de acesso ao crédito o estimulou a investir novamente no mercado externo. A seguir ele comenta sobre esse momento da companhia. Confira:
Como vocês pretendem atingir esta meta?
Exportando para países do Mercosul, pois estamos estrategicamente localizados. Uma carga já foi enviada em agosto para o Uruguai, mas também pretendemos atuar no Chile, na Argentina e no Paraguai por meio dos segmentos comercial, exportador e trade.
O que impediu a empresa de investir antes nesse tipo de operação?
Durante muito tempo, nossa moeda ficou bem abaixo do dólar e não valia a pena, pois o mercado estava muito concorrido. Atualmente, a economia melhorou e conseguimos competir mais facilmente com os produtos chineses, que no Uruguai são concorrentes diretos.
Houve algum tipo de investimento?
Nos últimos dois anos, a empresa foi praticamente remodelada. Além disso, verticalizamos nossa parte de expedição. O custo de tudo isso foi de, aproximadamente, três milhões de reais. Felizmente, alguns equipamentos nacionais estão com juros negativos e a facilidade do crédito nos tornou mais seguros para investir.