Dia Mundial do Saquê é comemorado em 1º de outubro

Uma das mais belas expressões da cultura japonesa é comemorada em 1º de outubro com o Dia Mundial do Saquê. Os brasileiros têm motivos de sobra para celebrar essa data especial. Em 2015,completa 80 anos do início da produção da bebida no país, que há décadas agrada diferentes perfis por seu sabor agradável e história fascinante.

Os primeiros imigrantes japoneses chegaram ao Brasil em 1908 a bordo do navio Kasato Maru em busca de oportunidades do lado de cá do globo. Alguns anos mais tarde – em 1934 – o Barão Iwasaki então presidente do grupo Mitsubishi, atendeu ao clamor da comunidade japonesa e fundou a 1ª Fábrica de Saquê da América do Sul. Estava fundada a Indústria Agrícola Tozan–a primeira empresa no país a seguir o método de produção original, com estrutura e tecnologia de produção com maquinário japonês.

O saquê AzumaKirin começou a ser produzido em 1935 e a produção também foi motivada pelo fato de que os japoneses não conseguiam se adaptar muito bem ao consumo da cachaça (bebida mais forte que o saquê).

O início da produção foi marcado por dificuldades impostas pelo clima quente da região e pela falta de matéria prima durante a Segunda Guerra Mundial. Após este período, com seguidas evoluções da empresa, em 1975 a história mudou quando a KirinBreweryCo. Ltd – a maior cervejaria do Japão – se interessou pelo mercado brasileiro e investiu na Tozan adquirindo participação na empresa. Possibilitando que a AzumaKirin trabalhe em sinergia com a atual Brasil Kirin conseguindo ampliar o alcance da marca em todas as regiões do Brasil.Um dos fatores marcantes que auxiliaram no sucesso da bebida no Brasil foi a popularização da caipirinha de saquê, tornando-se uma nova opção para os consumidores, além da cachaça e vodka.

O saquê é produzido com arroz curto tipo japonês importado do Uruguai, água extraída de 140 metros de profundidade da excelente água da região de Campinas e o Koji importado do Japão (fungo responsável pela fermentação do arroz). Sendo, portanto, uma das únicas marcas a importar o fungo conferindo ainda mais autenticidade ao produto.

O processo de produção passa, basicamente, pelo armazenamento, lavagem e polimento dos grãos de arroz que depois são fermentados e beneficiados com o álcool etílico. O polimento é importante porque é o processo que confere pureza à bebida ao se descartar 30% ou 40% da quantidade dos grãos ao se tirar a casca (eliminando também gorduras, fibras e proteínas do grão).

O processo de maturação da bebida – que passa por dupla pasteurização e apresenta teor alcoólico médio entre 14% e 15,5% (dependendo da variedade do saquê)- leva entre 30/60 dias.

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