Tombini diz que não vê grande impacto com classificação de risco Fitch

O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse hoje (17) em Brasília que não vê “grande impacto” da retirada de grau de investimento do Brasil pela agência de classificação de risco Fitch no fluxo de investimento estrangeiro no país . Ele lembrou que a decisão da agência foi recebida com muita tranquilidade pelo mercado financeiro e indicou que, de certa forma, já era esperada.

“O que nós já vimos até o momento ocorrendo no Brasil é que nas nossas projeções de balanço de pagamentos apontam para um investimento estrangeiro direto da ordem de US$ 65 bilhões neste ano. As nossas projeções não mudam em função de reclassificação”, disse durante café da manhã com jornalistas, no Banco Central.

Segundo Tombini, 2015 foi um ano de complexidade política, com impactado nos ajustes macroeconômicos.

No setor externo, ele destacou a redução do déficit em conta-corrente este ano, que mede as transações do Brasil com os outros países. “[O déficit] será em torno de US$ 40 bilhões menor do que foi em 2014”.

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