Em julho, o consumidor brasileiro percebeu um aumento menor dos preços, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De junho para cá, a inflação oficialmedida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) subiu 0,62%, em comparação ao aumento de 0,79% do mês passado.
Apesar da desaceleração, o valor corresponde a muito superior do que é observado no mês, em geral. Segundo a Folha de S.Paulo, a média da inflação em julho foi de 0,02% na média dos últimos seis anos. “É um mês do ano em que geralmente temos mais deflação, por causa da desaceleração de alimentos e poucos reajustes de tarifas”, afirmou Flávio Serrado, do Banco Espírito Santo, ouvido pelo jornal. Novamente foi o aumento nas contas de energia elétrica, 4,17% mais caras, que influenciaram mais o resultado.
Nos sete primeiros meses de 2015, a inflação já chegou a 6,83%, a maior taxa para o período desde 2003. Na época, o índice chegou a 6,85%. O valor já é maior do que o aumento dos preços de todo o ano passado, que acumulou 6,41% de inflação.
Já nos últimos 12 meses a inflação já acumulou 9,56%, também maior patamar desde 2003. O valor é muito superior ao centro da meta de 4,5%, estabelecida pelo governo. Mesmo com a variação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, consideradas nameta de inflação, o teto -6,5%- já foi ultrapassado. Os valores correspondem ao que economistas preveem para o ano, estimado em 9,23% no último boletim Focus.
Fonte: Epoca