Dólar tem alta e supera R$ 2,23

O dólar teve uma série de motivos, tanto no Brasil quanto no exterior, para avançar de forma consistente ante o real nesta quinta-feira, 31.

O comunicado da véspera do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), que manteve a possibilidade de redução dos estímulos à economia em dezembro, fortaleceu o dólar ante outras moedasno início do dia.

A trajetória foi amplificada pela pressão dos investidores comprados, que puxavam o dólar em dia de formação da Ptax de fim de mês. Passada a formação da taxa e com a confirmação de que o Banco Central não rolará um terço dos contratos de swap que vencem na sexta-feira, 01, o dólar passou a acelerar os ganhos.

No mercado de balcão, o dólar à vista encerrou em alta de 1,64%, a R$ 2,231 – maior patamar de fechamento desde 27 de setembro, quando atingiu R$ 2,259. Na mínima, marcou R$ 2,195 (estável) e, na máxima, atingiu R$ 2,236 (+1,87%). No mercado futuro, o dólar para dezembro subia 1,68%, a R$ 2,2455.

O Fed eliminou do documento divulgado após sua reunião de política monetária a referência ao aperto das condições financeiras. Na prática, a instituição pareceu enxergar um cenário mais positivo, o que mantém a possibilidade de uma redução dos estímulos econômicos em dezembro – o que se traduzirá em menos dólares no mundo.

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