ABAD critica manutenção da taxa Selic em 11%

Após a decisão de ontem do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, em 11% ao ano, a ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores) comemora o fato de não haver nova elevação. 

É a primeira vez que a taxa é mantida depois de nove aumentos seguidos.

No entanto, a ABAD reitera o seu posicionamento contra as elevadas taxas de juros. “Um novo aperto pode acabar por estrangular a economia, embora ainda haja previsão de pressões inflacionárias mais à frente. O controle da inflação é importante, mas a manutenção de um patamar de juros mais civilizado é uma necessidade para que se consiga retomar a eficiência dos setores produtivos”, afirma o presidente da Associação, José do Egito Frota Lopes Filho.

Para o presidente, o governo precisa transmitir segurança ao setor sobre as suas decisões, sejam sobre juros, tributos ou marcos regulatórios setoriais, para estabelecer um ambiente de confiança capaz de atrair e manter os investimentos que irão sustentar o crescimento continuado.

Cheque especial

Os juros do cheque especial chegaram ao maior nível em dois anos. Taxa subiu para 161,8% no mês passado, contra 159,3% em março.

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