Desempenho foodservice tem crescimento nominal de 2,1%

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A receita nominal dos principais operadores de foodservice, associados do IFB, subiu 2,1% em junho de 2016 na comparação com o mesmo mês do ano passado. No conceito mesmas lojas (lojas existentes com mais de 13 meses), tivemos um decrescimento de -4,6%.

O resultado menor de vendas em comparação aos anos anteriores, é consequência da queda continua dos principais indicadores macroeconômicos, como por exemplo: da ligeira elevação do endividamento das famílias, do encarecimento do crédito, da queda da confiança do consumidor e da aceleração dos indicadores de inflação que corroeram parte do crescimento real da massa salarial.

O setor de alimentação dentro do lar, teve um aumento médio de preços em junho de 2016 de 14,7% (acumulado 12 meses). Já nosso setor de alimentação fora do lar, a inflação apurada pelo IBGE, acumulada em 12 meses foi de 9,4% mesmo resultado apurado pelos associados do IFB.

O nível de desemprego, outro indicador que possui forte correlação com comportamento de consumo, vem atingindo os piores patamares dos últimos anos. A taxa de desocupação do trimestre móvel de março a maio deste ano é de 11,2%, crescimento de 3,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado (8,1%), segundo a PNAD Contínua, estudo do IBGE, que mede 3.500 municípios brasileiros.

O número de transações, em junho de 2016, também teve decrescimento na comparação anual, queda no total de lojas e no conceito mesmas lojas, resultados de -4,5% e -13% respectivamente. Já o aumento do ticket médio no período de um ano de 6,6% em todas lojas, compensou em parte a queda nas transações.

Apesar do momento turbulento economia e da politica brasileira, os associados do IFB aumentaram seu número de lojas em junho de 2016 em relação ao ano passado, com crescimento de 7,6% no ano.

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