5 obstáculos que impedem as grandes empresas de inovar

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Ela está na boca dos CEOs de Wall Street, ecoa nos centros de inovação do Vale do Silício e pode até estar no crachá de algum funcionário como um cargo ou setor. Startups, multinacionais e pequenas empresas: todas querem se tornar mais inventivas, criativas e empreendedoras para se destacarem no mercado.

Mas, ao contrário do que parece ser, inovar está longe de ser algum feitiço mágico ao estilo Harry Potter. Uma série de fatores devem ser levados em consideração pelos CEOs e outros líderes, se eles quiserem garantir que suas organizações sejam receptivas a novas ideias e estejam alinhadas à palavra do momento.

1. Política, guerras territoriais e falta de alinhamento (55% dos entrevistados)

Algumas empresas acreditam que já estão inovando por conta própria, e qualquer outra nova iniciativa que entrar vai querer competir por recursos. Desse modo, novos projetos de inovação podem simplesmente ser ignorados e, consequentemente, esquecidos.

Nessas empresas, os líderes sêniores podem não ser capazes de lidar com todas as disputas políticas, mas são claros sobre o que é esperado de um grupo de inovação e como os outros devem apoiá-los.

2.  Questões culturais (45% dos entrevistados)

Influenciar a cultura de grandes corporações não é tarefa fácil, e quase tudo o que você fizer pode provocar uma forte reação. Ideias que podem tirar os negócios estáveis da zona de conforto ou alterar o atual modelo de distribuição raramente são recebidas de braços abertos.

E, vez ou outra, os funcionários mais antigos certamente terão o maior prazer em te detalhar todas as históricas tentativas fracassadas da empresa de inovar (e você saberá que realmente não é uma boa hora).

3. Incapacidade de agir em sinais cruciais para o futuro do negócio (42% dos entrevistados)

Nem todas as grandes empresas conseguem “captar” sinais de mudança, mas elas estão conscientes de que alguma startup mais ousada pode entrar e transformar seus setores ou até mudar os hábitos de compra dos clientes.

O problema mesmo está em como essas empresas devem reagir caso isso aconteça. Estabelecer algum tipo de colaboração com essas startups? Testar alguma função ou unidade de negócios? Muitas delas esperam que as novas mudanças no atual modelo de mercado possam ser revertidas antes que elas precisem pensar algo a respeito.

4. Falta de orçamento (41% dos entrevistados)

Quase 41% dos entrevistados disseram que suas tentativas de inovação tinham um orçamento anual de menos de US$ 5 milhões, e 23% declararam que esse valor estava abaixo de US$ 1 milhão.

Na maioria desses casos, esse nível de orçamento pode corresponder a algo como um trabalho de desenvolvimento de conceito ou treinamento de funcionários, e provavelmente não gera um impacto significativo na empresa.

5. Falta de estratégia ou visão correta (36% dos entrevistados)

Procurar ideias para atender melhor os clientes ou desenvolver novos modelos de negócios para os produtos que já existem? Quando se quer propor qualquer ideia de inovação, é preciso ter uma visão clara do que a empresa quer alcançar.

Para os entrevistados, o CEO, ao que parece, não está usando seu poder para derrubar obstáculos que impedem funcionários de propor boas ideias. Equipes de inovação precisam ter uma comunicação regular e construir pontes com as unidades de negócios da empresa. E isso só é possível quando se reconhece que a inovação é necessária, e quando as pessoas são incentivadas a se envolverem e fazer mudanças positivas.

Assim, “testar, aprender e repetir” deve se tornar um exercício diário.

Fonte Época Negócios
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