JBS e BTG também querem uma fatia da BRF

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Sadia de um lado, Perdigão de outro? O BTG Pactual está sondando empresas que poderiam se associar à JBS para tentar tomar o controle da BRF, apurou o Pipeline, do Valor Econômico. A abordagem seria conjunta porque, como a JBS não pode avançar sobre a concorrente sem uma severa restrição regulatória, teria que necessariamente fatiar o negócio.

O banco ainda não foi contratado para isso, não há um mandato formal com a JBS, mas começou a articular as possibilidades por categorias e marcas, disseram as fontes. “Neste momento, é um balão de ensaio”, afirmou uma delas.

O interesse da JBS em um contra-ataque à Marfrig na BRF foi revelado na sexta-feira pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”.

Desenhar um eventual fatiamento seria uma forma de minar o avanço da Marfrig sobre a BRF. A companhia de Marcos Molina, que aplicou mais de US$ 1 bilhão para montar uma posição de 31,6% na dona de Sadia e Perdigão, declarou que vai ser um acionista passivo – mas pouca gente acredita que isso se sustente no longo prazo (no curto prazo pode até ser, já que a Marfrig está amarrada a determinadas condições com o J.P. Morgan, seu financiador na compra dos papéis).

Investidores não deixaram de notar que, em consultas que fizeram à JBS, a companhia disse que não comentaria especulações – sem fazer questão de encerrá-las.

 

Fonte Valor Investe
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