Clube de assinatura: modalidade deve chegar a 75% das empresas em 2023

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Os clubes de assinatura são opções para construir uma relação duradoura com o consumidor. Hoje existem inúmeros tipos de clubes de assinatura que assinamos sem perceber. Serviços de streaming de música e vídeo, supermercado e até contas do dia a dia são alguns exemplos.

“A assinatura aumenta o amor pelas marcas com as quais nos relacionamos, com acesso a conteúdo e bens físicos, que nos ajudam a nos sentir mais próximos e felizes”, afirma Guilherme Almeida, head de e-commerce da Nestlé, durante o Grocery&Drinks.

Hoje, o mercado mundial de assinaturas correspondem a 18% do total do valor por cartão de crédito no mundo e a tendência é de que, em 2023, 75% das empresas oferecerão assinaturas, segundo o executivo.

“Nos Estados Unidos, quase 80% dos millennials e 90% dos nascidos na geração Z têm algum tipo de assinatura, pois para eles é melhor ter acesso ao serviço sem precisar comprá-lo. Não precisa mais comprar para usufruir”, explica Almeida.

Principais modelos de clubes de assinatura
Caixas

“Geralmente são voltadas para um nicho, com curadorias que podem ser para abastecer a casa, mas em geral são destinadas a descobrir algo novo, como cervejas ou vinhos. O clienye assina por mês e recebe algo escolhido por alguém. É bem bacana porque a pessoa pode se tornar um entendedor do tema”, diz Almeida.

Associado

“Aqui o foco é reduzir custos para ter acesso a coisas exclusivas, como frete grátis e descontos. A Amazon tem 100 milhões de usuários no mundo, e os assinantes do Prime gastam quatro vezes mais que o consumidor habitual da empresa”, analisa.

Assine e economize

“Você escolhe o item e a periodicidade do serviço. Há pelo menos 400 mil usuários no Brasil, onde 15% dos shoppers têm algum tipo de assinatura”, afirma Almeida.

Assinatura de mídia e streaming

“É a forma de assinar para ter acesso a conteúdo e geralmente é disponibilizado em algum aplicativo”, segundo o executivo.

Assinatura digital

“É uma forma de ter acesso a produtos digitais, como o LinkedIn, Tinder etc. Esse tipo de assinatura tende a crescer bastante”, aposta.

SaaS (Software as a service)

Segundo Almeida, é a aquisição de software sem adição de compra, como Photoshop. “Não precisa mais comprar aquele CD para ter a posse do serviço. Agora, o cliente paga uma anuidade para ter acesso sobre aquele pacote”, explica.

 

Fonte e-commerce Brasil
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