70% dos brasileiros pretendem continuar comprando online após a quarentena

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Com a quarentena devido ao novo coronavírus, as compras online se tornaram um hábito de consumo dos brasileiros. De acordo com uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, 61% de mil entrevistados aumentaram a quantidade de compras feitas em e-commerce por causa do isolamento social.

Para quase metade destes compradores, o consumo nessa modalidade cresceu mais de 50%. Os itens comprados com mais frequência foram comidas e bebidas para consumo imediato. Essas iniciativas são aceleradas por aplicativos de delivery e a chegada de novos restaurantes e supermercados às vendas digitais.

A migração para o digital aconteceu em diversas categorias. 31% dos entrevistados adquiriu produtos de beleza e cosméticos; 26% comprou livros e 23%, roupas. A praticidade parece ser a regra na hora de comprar online: 70% prefere utilizar aplicativos das lojas nos smartphones. O segundo dispositivo mais adotado são os computadores, que permite a aquisição através dos sites.

Após a quarentena, 70% dos entrevistados pretende comprar mais em sites e aplicativos. Isso se deve a uma satisfação de 78% nas experiências neste período. “Está havendo uma mudança real de comportamento e empresas que conseguirem se relacionar bem com os clientes neste momento terão uma grande vantagem no pós-crise”, analisou Eduardo Terra, presidente da SBVC, com base no estudo.

A receita de compras digitais no Brasil e no mundo

Segundo a consultoria McKinsey, o Brasil é um dos países com maior aumento de receita em e-commerce devido ao novo coronavírus. Antes da pandemia, a porcentagem de receita desta modalidade nas empresas era de 42% e, com a mudança, tornou-se 62%. Um movimento semelhante também aconteceu na Itália. Confira:

Embora o crescimento varie de acordo com os países, todos os listados no gráfico acima (França, Alemanha, Itália, Espanha, Reino Unido, China, Índia, Japão, Coreia do Sul, Estados Unidos e Brasil) experimentaram um salto em receita devido às compras online. Assim como a educação online, telemedicina e o home office, o e-commerce é uma tendência que chegou para ficar.

Fonte Starse
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