95% dos brasileiros que compram on-line usam marketplace, diz estudo

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Os marketplaces, sites de comércio eletrônico que facilitam a compra de muitas fontes diferentes, dominam o mercado global online. No Brasil, 95% (96% global) dos consumidores que compram on-line utilizam marketplace e cerca de 44,1% pretendem comprar mais produtos por esse tipo de plataforma nos próximos 12 meses. Os números são da pesquisa UPS Pulse of the Online Shopper 2019, realizado pela PwC em parceria com a UPS, multinacional americana de logística.

O estudo, que avalia os hábitos de compra do consumidor desde a pré-compra até a pós-entrega, entrevistou mais de 18 mil compradores on-line em 15 países, incluindo Brasil, Estados unidos, Canadá, México, além de países de Europa e Ásia.

De acordo com Nadir Moreno, presidente da UPS Brasil, a transparência tornou-se um dos principais fatores para determinar as decisões do consumidor no Brasil e no mundo. “O brasileiro busca informações claras sobre o valor do produto”, diz Nadir. “Além disso, ele quer mais controle dos prazos de entrega do pacote, dados de rastreamento e ordem de chegada com garantia.”

A busca por mais transparência na compra não é exclusiva dos brasileiros. No âmbito global, 95% dos entrevistados pela pesquisa não querem mais informações incompletas sobre seus pedidos. Segundo o estudo, o comprador brasileiro também valoriza programas de fidelidade, que já são uma prática comum entre os consumidores. No país, 28% entram nos programas para obter milhas aéreas e pontos em hotéis.

Marketplace em alta

Uma das conclusões do estudo mostra que os marketplaces continuam populares. 96% dos consumidores globais que fazem compras on-line usam plataformas de marketplace e cerca de 36% pretendem fazer mais compras por esse canal nos próximos 12 meses.

Entre as plataformas mais populares no Brasil, México, Estados Unidos e Canadá estão Amazon, Walmart/Jet, eBay, Best Buy e a argentina Mercado Libre.

Tendências

Outra tendência no comércio eletrônico é a venda cross border, na qual as empresas importam e exportam produtos via e-commerce. No Brasil, as Lojas Americanas já adotaram essa modalidade. Em novembro, o varejista anunciou a oferta de descontos e promoções em produtos vendidos diretamente da China, durante a data conhecida como Dia dos Solteiros, a “Black Friday chinesa”.

“As vendas online entre fronteiras devem representar 20% do e-commerce global em 2020”, diz Nadir Moreno. “Hoje, as empresas estão investindo cada vez mais em tecnologia para otimizar seus procesos e o atendimento ao consumidor. Tudo isso para suportar a demanda do comércio on-line, que tende a crescer de forma agressiva no mundo todo.”

Para a presidente da UPS, mesmo com a popularidade do e-commerce, a segurança e a privacidade ainda são questões fundamentais para o consumidor. “Eles estão abertos à inovações que possam ajudá-los a superar seus receios, por isso é preciso que o comprador tenha acesso à todas as informações, como produtos, preços e custos de entrega, antes de clicarem em comprar. Isso é importante para que o usuário se sinta respaldado do início ao fim do processo de compra”, afirma Nadir.

Fonte Época Negócios
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