Consumidor cobrará mais coerência entre marca e influenciador, diz estudo

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O estudo “O Futuro da Influência”, produzido pela consultoria YouPix, em parceria com a empresa de pesquisa de comportamento Box1824, apontou que uma das tendências no mercado do marketing de influência é que os consumidores passarão a cobrar mais coerência da marcas e dos influenciadores em relação ao que eles dizem —e o que de fato fazem.

Além disso, medir a influência das marcas deve ficar mais difícil, na medida em que ela passará a ter mais força em meios descentralizados, como grupos de WhatsApp e espaços físicos, offline.

Sete aprendizados

Henrique Diaz, diretor de planejamento e estratégia da Box1824, afirmou que a parceria resultou em “sete grandes aprendizados” sobre “o que está regendo a lógica da influência”, incluindo as conclusões sobre a coerência das marcas e sobre as métricas.

São sete as tendências apontadas pelo estudo:
  1. Influenciadores e anunciantes deverão ter conexões verdadeiras com as comunidades. Marcas serão cada vez mais cobradas para que divulguem atitudes que sigam seu propósito.
  2. Influência vai ficar mais difícil de ser medida porque passará a ter mais força em meios descentralizados, como grupos de WhatsApp e espaços físicos.
  3. Marcas “golfinhos”, aquelas que fazem pequenas aparições e somem, não terão mais espaço. Os anunciantes precisarão ter consistência e autenticidade em suas iniciativas. Não só no mundo digital, mas fora dele também.
  4. A influência não será medida só pelo alcance instantâneo, mas também por frequência de conteúdos sobre o assunto, atenção às mensagens enviadas pelas marcas, engajamento do consumidor e impactos comerciais e de comportamento.
  5. Marcas precisam deixar de investir em criadores de conteúdo e migrar para o “ecossistema da influência”. Ou seja, diminuir o investimento em influenciadores individuais e aumentar no coletivo, em um número maior de pessoas.
  6. Anunciantes devem deixar de ser “outsiders” e passar a atuar de forma mais contínua, conquistando espaço em universos nos quais ainda não estão.
  7. Comunidades específicas não vivem isoladas, elas se relacionam com as outras. Empresas que se envolvem com o futebol, por exemplo, não poderão trabalhar afastadas de outras comunidades, como música e cultura urbana.

O estudo levou em conta pesquisas anteriores realizadas pelas empresas, análise histórica do universo de influenciadores e conversas com comunicadores, criadores e profissionais que trabalham com o tema. Foram nove meses de debates.

“Esta pesquisa aponta cenários futuros, com respostas para agências, criadores e marcas”, afirmou Bia Granja, fundadora do YouPix.

A pesquisa completa será apresentada em outubro. No mesmo mês, o YouPix ainda abrirá uma “loja conceito da influência”. Durante uma semana, profissionais da consultoria receberão criadores e marcas, em um espaço em São Paulo, para conversas sobre o tema.

Fonte UOL
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