6 formas de crescer na transformação digital, segundo o CDO da L’Oreal Brasil

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A transformação digital desafia dez entre dez executivos. Nesse grupo se encontra o italiano Andrea Iorio, ex diretor do Tinder na América Latina e atual Chief Digital Officer da L’Oreal. Ele reuniu suas descobertas no livro “6 competências para surfar na transformação digital” (Editora Planeta).

As tais 6 competências que dão título ao livro trazem o fator humano para o centro da discussão e reforçam a ideia de que essa transformação não poderá nem deverá ser comandadas por máquinas.

“Habilidades como empatia, criatividade e curiosidade e a capacidade de liderar e inspirar, são do ser humano, e não das máquinas”, lembra Andrea. O pacote de competências inclui: 

1. Flexibilidade cognitiva: nossa capacidade de se adaptar às novas situações

2. Execução inovadora: habilidade de executar uma ideia inovadora (e não ficar apenas na teoria)

3. Especialidade em comportamento humano: ligada a um olhar focado no cliente e no comportamento sociológico e antropológico

4. Pensamento crítico: aptidão de desafiar o statu quo

5. Crescimento sustentável: priorizar o impacto positivo da empresa e não o lucro absoluto

6. Altruísmo digital: fortalece a relação e as habilidades humanas como forma de diferenciação da capacidade das máquinas

A última competência, segundo o autor, é a mais importante e a mais complexa de alcançar. Exige uma espécie de novo pacto social, no qual o modo de se relacionar entre as empresas não é B2B ou B2C, mas H2H — ou Human to Human. Um desafio e tanto, que, para o autor, se não for cumprido deve não apenas tornar o negócio “mais frio”, mas condená-lo a insignificância.

“Não desenvolver essas competências é virar um dinossauro, ficar fora do mercado e morrer. Não é mais uma escolha de se a empresa vai se transformar ou não, mas como ela vai se transformar”, resume Andrea: “Essas competências serão relevantes para os nossos filhos? Talvez não. Com a velocidade em que as coisas vem mudando, provavelmente não. Mas para a nossa geração elas são fundamentais”.

Fonte Época Negócios
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