Supermercados e farmácias sustentam o varejo estável

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Crescendo aquém do esperado, o varejo se sustenta no consumo de primeira necessidade e menor valor agregado. Entre os segmentos que aproveitam esse movimento, estão redes de supermercado e drogarias.

“O crescimento de 0,1% em junho em relação a maio mostra que o semestre foi muito difícil para o varejo. A alta expectativa criada no final do ano passado vem caindo gradualmente e os itens de necessidade básica, que não são substituíveis tão facilmente, resistem à crise”, diz o coordenador da Sondagem do Comércio do Ibre/FGV), Rodolpho Tobler.

Mesmo que as taxas de desocupação caiam lentamente, os 12,8 milhões de desempregados ainda reforçam a tendência para o consumo em segmentos de necessidade básica, como alimentos – especialmente de marca própria – e remédios genéricos. “Nos próximos meses, a tendência é que esses setores passem a contratar mais e expandam as operações, até por conta da redução das incertezas alimentada pelo avanço das reformas no Congresso”, argumenta Tobler.

Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), do IBGE, divulgada ontem, indica que em junho deste ano ante igual mês de 2018, o varejo encolheu 0,3%. No acumulado do ano, houve avanço de 0,6%. Supermercados e hipermercados foi um dos poucos segmentos que ficou no “azul”. Já o mercado de farmácias se mostra mais resiliente, com alta de 0,3% na margem e 5% entre junho e igual período de 2018.

Fonte DCI
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