Patinetes da Lime chegam a São Paulo e Rio de Janeiro; GPA firma parceria

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Os patinetes da Lime começam a rodar nesta terça-feira (02/07) na cidade de São Paulo e a partir de quinta-feira (04/07) no Rio de Janeiro. Para os adeptos desta nova (e algumas vezes controversa) modalidade de transporte, é uma opção a mais além das que já atuam no mercado brasileiro, sendo o principal nome a Grow (dona das marcas Yellow e Grin).

Os patinetes da empresa norte-americana poderão ser encontrados em diversos bairros das duas cidades. Em São Paulo, devem operar em Pinheiros, Vila Olímpia, Itaim, Brooklin e Vila Nova Conceição. Já no Rio de Janeiro, os cidadãos devem ver patinetes verdes por Leme, Leblon, Copacabana e Ipanema.

Será cobrada uma taxa de desbloqueio de R$ 3, além de 50 centavos a cada um minuto de uso.

A chegada da Lime havia sido adiantada por Época NEGÓCIOS em junho. Hoje, no evento oficial de chegada da companhia de São Francisco, foi anunciada uma parceria com o GPA, que disponibilizará espaços para estacionar os equipamentos em algumas lojas da rede. A Lime ainda oferecerá a First Ride Academy, uma série de treinamentos aos finais de semana para novos usuários, em parceria com ONGs de mobilidade. “Assim como o carro, as pessoas precisam aprender a usar com o veículo com cuidado. É por isso que precisamos educar” afirma Joe Kraus, presidente global da Lime.

Na conversa anterior que tivemos com Kraus, ele comentou sobre o potencial do Brasil no mercado de patinetes elétricos. Na sua opinião, há potencial para que o país recebe dezenas de milhares de veículos ao longo dos próximos anos.

No campo da regulação, a Lime chega ao Brasil em um momento quente. Em São Paulo, a Prefeitura chegou a apreender centenas de patinetes da Grow no fim de maio alegando que a empresa não havia feito cadastro para operar. No Rio de Janeiro, a Assembleia Legislativa corre atrás da sua regulamentação. Pelo mundo, as regras variam – mas cidades como Londres e Nova York proíbem por completo o uso dos patinetes, pelo menos por enquanto. “Nós optamos, sempre, por ser um parceiro da cidade”, diz Kraus sobre o assunto.

Fonte Época Negócios
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