WhatsApp lança serviço de checagem de fatos durante eleições na Índia

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O WhatsApp lançou na terça-feira (2) na Índia um serviço de checagem de fatos. Esta é a mais recente tentativa da plataforma de combater mensagens falsas no país antes das eleições nacionais, que começam neste mês.

A empresa disse em comunicado que está trabalhando em conjunto com a startup local Proto para classificar as mensagens enviadas pelo app pelos usuários como verdadeiras, falsas, enganosas ou questionadas. As duas companhias também construirão um banco de dados com esse conteúdo.

O movimento ocorre no momento em que o WhatsApp, com mais de 200 milhões de usuários na Índia, enfrenta críticas à utilização de sua plataforma para disseminar desinformação, ao mesmo tempo em que empresas de mídia social trabalham para evitar o fenômeno – especialmente durante eventos delicados como eleições.

O WhatsApp enfrentou um desafio semelhante durante a corrida presidencial no Brasil, no ano passado, quando políticos enfrentaram alegações de espalhar informações falsas por meio da plataforma. O app chegou a banir contas vinculadas a empresas acusadas de fazer envio em massa de mensagens para campanhas eleitorais.

Segundo a companhia, a Proto será auxiliada por duas outras organizações com experiência em projetos de combate à desinformação. “O desafio da desinformação viral requer mais esforços de colaboração e não pode ser resolvido por nenhuma organização sozinha”, disse.

Segundo a assessoria de imprensa do WhatsApp, não há previsão para lançamento do recurso no Brasil.

Outras ferramentas

Em julho do ano passado, o WhatsApp restringiu, em condição de teste, o reenvio de mensagens para até cinco contatos na Índia. A medida foi tomada depois que usuários erroneamente identificados como sequestradores de crianças em mensagens divulgadas pelo app foram linchados no país.

Os incidentes motivados por esses rumores teriam provocado a morte de mais de 20 pessoas. Desde então, a empresa prometeu desenvolver ferramentas que ajudassem a frear a propagação de informações falsas.

 

 

Fonte G1
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