Royal Canin vai produzir alimentação personalizada para cães e gatos no Brasil

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O Brasil é o segundo maior mercado de produtos para pets do mundo, segundo dados de 2018 da Euromonitor. E não chegamos à vice-liderança à toa. O país abriga uma população de 52 milhões de cachorros e 22 milhões de gatos. Entre os humanos, 200 milhões de consumidores gastam parte do salário para cuidar e agradar seus animais de estimação.

Para surfar nesse gigante mercado, a Royal Canin, marca premium de alimentação pet do Grupo Mars, investe em inovação. Há 50 anos no mundo, a multinacional francesa pretende trazer para o Brasil, em quatro anos, um modelo testado na Alemanha — um serviço e alimentação personalizada e sob demana para cachorros e gatos.

Em reportagem publicada por Época NEGÓCIOS, o sul-africano John Van Wyk, presidente da Royal Canin do Brasil, falou sobre a trajetória da marca, mudanças na estratégia de comunicação da empresa e a importância do contato humano com os animais de estimação.
“Não somos favoráveis a tratar e ver os animais como seres humanos porque eles não são. Cachorros e gatos devem ser cuidados como cachorros e gatos, e alimentados como tais”, afirma ele, que foi o primeiro funcionário da marca na Austrália, onde viveu até se mudar para o Brasil, há dois anos. Segundo ele, há um projeto piloto na Alemanha para venda de alimentos pesonalizados de acordo com a necessidade do pet. “Quando o dono levar o pet ao veterinário, por exemplo, e receber o diagnóstico de alguma doença ou deficiência nutricional, terá a opção de entrar no site da Royal Canin e comprar uma ração específica que supra as necessidades do animal. Nós enviaremos o produto etiquetado com o nome do cachorro ou do gato na casa da pessoa. Essa é a nova geração do nosso business e vai se tornar realidade em breve no mundo. No Brasil, em cinco anos já estará em funcionamento”, disse.

Wyk destacou ainda que 58% da população brasileira alimenta os pets com restos de comida e que abre espaço para o negócio de alimentação pet crescer. “Basta que a gente eduque esses consumidores sobre os benefícios de alimentação saudável para os animais. E isso será feito por campanhas digitais, afinal os brasileiros são grandes consumidores de redes sociais”, comentou.

Fonte Época Negócios
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